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Por dentro da safra: a chuva veio em boa hora

Por: Giovane Luiz Weber, produtor de tabaco

Olá, pessoal! Tudo bem? Enfim veio a chuva para o Vale do Rio Pardo no fim de semana. A agricultura estava precisando. Com isso, o tabaco está com ótimo aspecto na lavoura. Claro que o frio veio junto mais uma vez, e, pelo visto, veio para ficar nesta semana, com previsão de seguir até quinta-feira, com manhãs geladas, que incomodam as plantas. Mas o que importa é que a chuva veio.

Momento de aplicar salitre na lavoura
Na propriedade, estamos aplicando por esses dias a segunda dose de salitre no tabaco plantado mais no cedo. Ao mesmo tempo, estamos replantando aquele que foi plantado por último. Neste inclusive a lagarta, a ameaça de sempre, devorou algumas plantas. Na parte da lavoura plantada por último, estamos fazendo a primeira aplicação de salitre. Ou seja, o plantado por primeiro está recebendo a segunda e última dose, e o plantado por último recebe a primeira dose.

A enxada ainda tem muita serventia
Além do serviço no tabaco, seguem por aqui os outros trabalhos. Na foto em destaque, está o registro da capina sendo feita nos canteiros de cebola. Afinal, a gente também reserva tempo e espaço para cultivar alimentos. E como optamos por não aplicar agrotóxicos, preferindo cultivá-los de forma orgânica, o jeito é usar a boa e velha enxada, à moda antiga, que segue eficiente como sempre foi.

Áreas de morro, tabaco de qualidade
Enquanto isso, fizemos nos últimos dias uma visita à propriedade de Adilso da Rosa (foto abaixo), na localidade de Pedras Brancas, em Boqueirão do Leão, na região serrana do Vale do Rio Pardo. Na região baixa estamos acostumados a cultivar lavouras planas, que favorecem a mecanização, o uso do trator. Pois Adilso e seus vizinhos produzem em áreas bastante inclinadas, de morro, com muito pedregulho. Entretanto, esse solo resulta em tabaco de excelente qualidade, por isso as famílias preferem plantar no morro ao invés da área plana da propriedade, apesar de ser mais trabalhoso.

O camalhão permanece ao longo dos anos
Adilso plantou 40 mil pés no ano passado. Neste ano, pretende cultivar 35 mil pés. A previsão é plantar de 15 de setembro em diante. Como a área é inclinada e com pedras, há seis anos ele não mexe na terra, não remonta os camalhões. Só passa uma mola que rompe um pouco a superfície, mantendo o mesmo camalhão, porque seria complicado remontar os camalhões de novo a cada ano.

Assista ao vídeo no Portal Gaz

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