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Umidade elevada prejudica secagem do tabado Burley no Centro-Serra

Arroio do Tigre/RS – A elevada umidade do ar verificada nos últimos dias em boa parte do Rio Grande do Sul está prejudicando a secagem do tabaco tipo Burley na região Centro-Serra do Vale do Rio Pardo. Diferentemente do tipo Virgínia, que é colhido por camadas e submetido à cura em estufas, o Burley é colhido de uma só vez e depositado em um galpão, onde fica pendurado durante cerca de um mês para secagem.

De acordo com o técnico em agropecuária José Francisco Teloken, ex-integrante da Emater RS/Ascar em Arroio do Tigre, na primeira quinzena de janeiro a umidade relativa do ar ficou acima dos 80% no município. “É muita umidade e as previsões preocupam mais ainda. Esse excesso vai continuar, prejudicando a secagem do fumo”, resume. Teloken enfatiza que a consequência disso será uma perda na qualidade do produto. “As folhas podem ficar ardidas, como dizem os produtores, perdendo boa parte do valor comercial”, acrescenta.

Arroio do Tigre é o maior produtor de tabaco Burley no Brasil, com uma área aproximada de 3 mil hectares. Para a safra 2014/15 a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) estima uma produção de 39,1 mil toneladas de Burley ante 265,7 mil toneladas de tabaco Virgínia. A produção de Burley deve ser 13% menor que a verificada na safra passada.

Galpão de secagem do tabaco Burley em Arroio do Tigre/RS (foto: Inor Assmann)
Galpão de secagem do tabaco Burley em Arroio do Tigre/RS (foto: Inor Assmann)
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