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Tais pais, tais filhos

Por: Giovane Luiz Weber, produtor de tabaco, e Alan Toigo, suporte em audiovisual

Olá, pessoal! Tudo bem? Eis que nossa expedição chegou a Santa Catarina. Ontem visitamos duas propriedades, uma em Pouso Redondo e outra em Vidal Ramos. Ambas têm algo em comum: apresentam jovens que optaram por ficar na agricultura e, mais do que isso, apostaram com muita confiança no tabaco para ter nele a sua forma de vida digna na propriedade. No primeiro caso, fui conhecer a história e a realidade de Djonatan Rech e de sua esposa Daiana Alexandre Rech. Juntamente com seu cunhado e com os pais dela, eles plantam 133,5 mil pés, além de dividirem as tarefas na propriedade, com vacas leiteiras e soja. Ao chegarmos lá, inclusive estavam carregando uma parcela do tabaco dessa safra, e lhes desejamos que tenham uma boa venda. Tudo me chamou a atenção na propriedade, e muito positivamente, mas alguns aspectos merecem ser mencionados desde já. Parece algo pequeno, mas eles acumulam água da chuva em uma caixa de 10 mil litros. Assim obtêm toda a água necessária na pulverização dos defensivos indispensáveis nas lavouras da propriedade.

Já no caso do jovem casal Julio Cesar Staloch e Tauani Naiara da Silva Staloch, na localidade de Antas Gordas, a 14 quilômetros da cidade de Vidal Ramos, e a cerca de 90 quilômetros de Pouso Redondo, outras tantas coisas foram marcantes. Os dois moram na propriedade dos pais dele, José Sávio Staloch, 55, e Janete Staloch, de 50 anos, que já não plantam mais tabaco, mas cultivam 10 hectares de milho. O jovem casal planta 60 mil pés de tabaco. A área do galpão que usam como cozinha é quase uma segunda casa, de tão bem organizada e limpa. Julio Cesar e Naiara investiram no que lhes traz o sustento digno na propriedade: ali não havia quase nada e agora, passados três anos em que estão plantando tabaco juntos, o local conta com uma casa confortável, duas estufas, uma elétrica e outra LL, um paiol grande e ainda um trator. E o jovem foi o pedreiro que, com a ajuda da família, construiu boa parte das benfeitorias.

O destaque é a prensa elétrica de enfardar tabaco que ele mesmo idealizou, ao custo da metade de uma prensa nova. O que fica dessas visitas de ontem? Duas propriedades distantes e diferentes uma da outra, mas nas quais a juventude, ao lado da experiência dos pais e da família, está progredindo no seu trabalho, no seu dia a dia, na sua realização profissional. Ou seja, fumicultores com orgulho.

São histórias e exemplos como esses, que conhecemos no ano passado, que teremos a satisfação de compartilhar com os leitores ao longo da semana, em visitas a diferentes regiões dos três estados. Um grande abraço e nos acompanhe diariamente pelas páginas da Gazeta do Sul ou no ambiente digital do Portal Gaz.

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