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Programa Milho e Feijão deve gerar R$ 210 milhões para produtores catarinenses

Canoinhas/SC – O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) apresentou nessa quarta-feira, dia 4 de maio, os números da safrinha de grãos cultivados após a colheita do tabaco. Em Santa Catarina, o Programa Milho e Feijão estimula também o cultivo de pastagem, uma vez que o estado está entre os brasileiros que mais cresce na produção de leite. O evento ocorreu em Canoinhas, na propriedade de Claudinei Vardenski, localizada em Salto da Água Verde, com presença de representantes do governo do estado de Santa Catarina; da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra); da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catariana (Fetaesc); da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc); do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), de prefeitos e produtores rurais.

Segundo pesquisa realizada Sinditabaco, em Santa Catarina houve o plantio de 36 mil hectares de milho, 9 mil hectares de feijão e 22 mil hectares de pastagens, somando 67 mil hectares com cultivos pós-colheita do tabaco. Nos três estados do Sul do Brasil, foram 220 mil hectares, sendo 127 mil hectares com milho, 25 mil hectares de feijão e 68 mil hectares de pastagens. De acordo com os dados levantados pela entidade, a safrinha catarinense terá produtividade média do milho estimada em 7,1 toneladas por hectare, projetando um volume de 255,5 mil toneladas. Considerando o preço médio de R$ 670,00 por tonelada, o rendimento por hectare é estimado em R$ 4.740,00, com total de R$ 172 milhões.

Em relação ao feijão, a produtividade é estimada em 1,8 toneladas por hectare, com safra de 15 mil toneladas. Ao preço médio de R$ 2.625,00 por tonelada, o rendimento esperado é de R$ 4.760,00 por hectare e o total da safra de feijão poderá chegar a aproximadamente R$ 39 milhões. O total da safrinha de milho e feijão de Santa Catarina deverá ser de R$ 210 milhões.

Para o presidente do Sinditabaco, Iro Schünke, a diversificação é boa na medida em que possibilita geração de renda para o produtor.  “Defendemos a diversificação há muito tempo, desde 1978 quando iniciamos o programa de reflorestamento das propriedades, com o plantio de eucalipto.  O plantio de milho e feijão já é realizado há 30 anos e temos satisfação em mostrar que o setor está envolvido em programas como esse, que faz parte do foco da sustentabilidade do Sinditabaco.”

REGIÃO SUL – Considerando as regiões produtoras de tabaco no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, foram cultivados 127 mil hectares de milho e 25 mil hectares de feijão, com expectativa de rendimento de R$ 520 milhões para o milho e R$ 130 milhões para o feijão. O levantamento apontou ainda que o total de cultivo de pastagens é de 41 mil hectares no Rio Grande do Sul e 5 mil hectares no Paraná.

SOBRE O PROGRAMA – Conduzido pelo Sinditabaco, o programa foi criado para incentivar a diversificação e a otimização no aproveitamento dos recursos das propriedades rurais. A ação reúne aestrutura de campo das empresas associadas ao Sinditabaco e das entidades apoiadoras, que divulgam as vantagens do plantio da safrinha e incentivam a prática de diversificação da propriedade. A prática reduz os custos de produção dos grãos e pastagens, pois ocorre o aproveitamento residual dos fertilizantes aplicados. Consequentemente, pode haver redução de custo na produção de proteína (carne, leite e ovos). Outros benefícios são a proteção do solo contra a erosão e a interrupção do ciclo de proliferação de pragas e ervas daninhas.

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