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Por dentro da safra: lavoura gigante, e lavoura-modelo

Por: Giovane Luiz Weber, produtor de tabaco

Olá, pessoal! Tudo bem? Na semana passada mencionamos a viagem a Guamiranga, no Paraná, onde fomos conhecer a propriedade da família Nascimento, que planta, no total, nada menos do que 1,5 milhão de pés de tabaco. Se tal volume já impressiona, mais deve chamar atenção o fato de que todas as atividades são conduzidas em conjunto por dez irmãos, cada um dos quais cultiva 150 mil pés. A mãe, Deonice Alves do Nascimento, 75 anos, deve estar muito feliz por testemunhar a harmonia e a união de forças de seu clã familiar. Dona Deonice e o esposo Dinor, já falecido, tiveram 12 filhos: Luiz Carlos, Ana Elizabete, João Edenei, Edison, Edinei, Edimar, Janerson, Dinor Filho, Elaine, Jelison, além de Rogério e Cleverson, já são falecidos. Os dez irmãos remanescentes e suas famílias conduzem a propriedade em parceria: todos construíram casas na área, e cada um administra a sua lavoura, mas as tarefas são executadas em forma de mutirão, do preparo da terra à semeadura, do plantio à colheita e à surtição das folhas para a comercialização. Dá gosto de ver a organização e a cooperação entre as famílias.

Um exemplo do valor da parceria
A estrutura da família Nascimento contribui para projetar Guamiranga no mapa do tabaco no Sul do Brasil. O município é o 9º no Estado e o 37º na região Sul em termos de produção. Os Nascimento apostam nessa cultura há 45 anos. Para secar as folhas, as famílias dos irmãos possuem 29 unidades de cura, espalhadas junto às suas residências. Na hora de preparar a terra para o plantio, sete tratores são acionados, cada um por um dos irmãos, para deixar a área em condições (acima, alguns deles junto dos tratores). Só um dos irmãos não ajuda nas lidas da lavoura, sendo o encarregado de cuidar do maquinário, fazendo a manutenção, e também é o responsável por zelar, em nome de todos, pela mãe, dona Deonice, cuidando de sua subsistência. As famílias dos demais unem-se em todas as tarefas, fazendo o rodízio na hora da colheita e da execução de todas as demais etapas. Deve servir como um exemplo de união, de quanto a cooperação pode assegurar bom resultado e satisfação em um núcleo familiar.

Nossa primeira venda desta safra
E por aqui, na propriedade, vendemos na semana passada uma pequena parcela de nossa produção de tabaco (foto acima). Observamos que, se as folhas forem de qualidade, não é preciso ter receio quanto à aceitação do produto. No entanto, tabaco prejudicado pelo clima (excesso de chuva ou, depois, muito calor) está sendo adquirido rigorosamente dentro da classe. Certamente haverá quebra em volume, mas por ora a compra segue normal.

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