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Paraná renova convênio de diversificação das propriedades de tabaco

Curitiba/Paraná – Foi renovado no dia 18 de novembro o convênio do Programa Milho, Feijão e Pastagens Após a Colheita do Tabaco no Paraná. A assinatura aconteceu na Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, em Curitiba. Conduzida pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), a ação reúne a estrutura de campo das empresas associadas e das entidades apoiadoras.  São parceiros o governo paranaense, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), as Federações da Agricultura e dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná (Faep e Fetaep), e o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

O programa incentiva a diversificação da lavoura de tabaco e a otimização no aproveitamento dos recursos das propriedades rurais. Para isso, são divulgadas as vantagens do plantio da safrinha e incentivo à prática de diversificação da propriedade. Em 2016, o programa foi ampliado e passará a estimular a plantação de pastagens.  Na safra passada, o SindiTabaco estima que R$ 650 milhões foram injetados na economia com o plantio de 152 mil hectares de milho e feijão na resteva do tabaco na Região Sul do Brasil.

No Paraná, foram produzidos 18 mil hectares de milho e 9 mil hectares de feijão, o que gerou R$ 119 milhões aos produtores. Além do cultivo de grãos, os produtores também plantam outras culturas, com destaque para a soja e as pastagens para alimentação dos animais. O levantamento apontou que nos três estados sul-brasileiros, 68 mil hectares são utilizados para pastagens, sendo que 5 mil hectares são no Paraná.

DECLARAÇÕES – O secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, destacou a importância do agronegócio do tabaco no Paraná e elencou a cultura como a cadeia produtiva mais organizada do Brasil. O vice-presidente do SindiTabaco, Claudimir Rodrigues, falou sobre a importância da união das entidades com diferentes competências para o desenvolvimento dos produtores rurais e da economia nacional. “O apoio do governo do Estado é muito importante para continuarmos o programa que tem mais de 30 anos. O tabaco continua sendo fator de sucesso para a pequena propriedade rural, importante fonte de receitas e tributos”, destacou.

“Com o programa Milho, Feijão e Pastagens reforçamos o compromisso com os aspectos sociais e ambientais”, disse o engenheiro agrônomo Marco Dornelles, da Afubra. Já Humberto Malucelli apresentou o apoio da Faep ao programa, reforçando que a união das entidades em torno de objetivos comuns culmina em resultados positivos. Da mesma forma, Marcos Junior Brambilla, da Fetaep, afirmou na ocasião que “o desenvolvimento da pequena propriedade familiar depende de ações como essas”.

Para o diretor da Emater,  Paulo Cezar Hidalgo, é muito importante o engajamento de todos no programa proposto. “Os agricultores paranaenses são beneficiados no campo social, ambiental e econômico, muito importante para a pequena propriedade rural.” Esta semana serão renovados os convênios em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Nesta segunda-feira, dia 21 de novembro, às 16 horas, em Florianópolis, na Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina; e na quinta-feira, 24 de novembro, às 10 horas, em Porto Alegre, na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul.

BENEFÍCIOS PARA O PRODUTOR – O cultivo nas áreas onde foi colhido o tabaco reduz os custos de produção dos grãos, pois ocorre o aproveitamento residual dos fertilizantes aplicados. Consequentemente, pode haver redução de custo na produção de proteína (carne, leite e ovos), com a utilização do milho da safrinha e das pastagens no trato animal. Outros benefícios são a proteção do solo contra a erosão e a interrupção do ciclo de proliferação de pragas e ervas daninhas.

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