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ONDE MAIS SE PRODUZ TABACO NO SUL DO BRASIL?

Santa Cruz do Sul/RS – Cultivado em 619 municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, o tabaco tem na região Sul 98% da produção brasileira. Com 154 mil produtores integrados, um universo de aproximadamente 615 mil pessoas participa do ciclo produtivo no meio rural, somando uma receita bruta anual de R$ 5 bilhões. Na safra 2014/15 foram produzidos 692 mil toneladas e, entre os municípios, o maior produtor foi Venâncio Aires (RS), com 20.316 toneladas, de acordo com dados da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).

E os próximos quatro municípios do ranking também são gaúchos: Canguçu (19.942 toneladas), São Lourenço do Sul (18.168 toneladas), Santa Cruz do Sul (14.593 toneladas) e Candelária (13.911 toneladas). Em sexto lugar está São João do Triunfo, no Paraná, com 13.680 toneladas, e o sétimo colocado é Itaiópolis, em Santa Catarina, com 13.175 toneladas. Na lista dos 20 municípios com maior volume produzido, 12 são gaúchos, cinco são paranaenses e quatro são catarinenses. Canguçu, o segundo em produção, é o que possui o maior número de produtores, com 4.892.

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Para o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, a produção de tabaco faz parte da tradição destes municípios, além de ser a cultura fundamental nos aspectos sociais e econômicos. “É essa tradição do cultivo em pequenas propriedades diversificadas que confere excelência ao tabaco brasileiro, reconhecido pelos importadores por sua qualidade ímpar”, comenta.

DIVERSIFICAÇÃO

Uma das principais características comuns às propriedades produtoras de tabaco é a diversificação de culturas e de renda. Em números gerais, a área média das propriedades é de 15,3 hectares, sendo que apenas 17,6% do terreno é destinado ao cultivo de tabaco, que responde por 51,4% da renda do produtor.

O perfil da propriedade levantado pela Afubra mostra produtores abertos à diversificação e conscientes sobre a preservação ambiental. Na safra 2014/2015, além do plantio de tabaco, o cultivo do milho respondeu por 22,5%, a soja por 7,8%, o feijão por 1,8%, e outras culturas por 3,1%. A pastagem ocupa 20,3% da propriedade e o índice de cobertura florestal é de 26,9% com áreas de mata nativa preservada (15,7%) e reflorestada (11,2%).

Assessoria de Comunicação do SindiTabaco

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