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Mais proteção para o solo

Santa Cruz do Sul/RS – Os produtores de tabaco nos últimos anos passaram a adotar cada vez mais práticas conservacionistas no manejo das lavouras. A lavração e discagem todo o ano antes do plantio perdem espaço para as técnicas preservacionistas, como a manutenção do solo coberto e protegido com vegetação ou palhada. Os sistemas de cultivo mínimo e de plantio direto respondiam por apenas 16,7% das propriedades em 2007, enquanto em 2015 as duas metodologias chegando a ser introduzidas em 68,2% das áreas, conforme levantamento do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco).

O crescimento é atribuído à conscietização dos agricultores sobre a importância de trabalhar com boas práticas agrícolas, consequência da assistência técnica prestada pelas empresas do setor e pela Emater/RS-Ascar. E o resultado aparece no campo e no bolso dos proprietários rurais. A prática reduz a incidência de ervas daninhas, devido à cobertura do solo, e diminui o custo de produção, pois possibilita menor uso de herbicidas. Além disso, facilita o manejo da terra e aumenta a capacidade de armazenamento e a disponibilidade de água no solo.

E com o terreno bem estruturado não haverá erosão e o produtor conseguirá manter o seu maior patrimônio com estrutura física, biológica e química para plantar por muitos anos. Há vários tipos de culturas para a aplicação da técnica, como a utilização de aveia de verão, que tem raízes compridas, as quais entram na terra e nela deixam canais que favorecem o enraizamento do tabaco e contribuem para o seu desenvolvimento.

Leia a matéria completa sobre o plantio direto no tabaco no Jornal Gazeta do Sul desta segunda-feira, dia 22 de maio, nas páginas 2 e 3 do caderno rural. O texto é da jornalista Carmem Ziebell.

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