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Exportação brasileira de tabaco fecha 2014 em US$ 2,5 bilhões

Santa Cruz do Sul/RS – Assim como aconteceu com outros setores da economia, o tabaco também sofreu retração nas exportações em 2014. A queda em relação a 2013 foi de 24% tanto em quantidade quanto em faturamento, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A redução não foi suficiente para tirar do País a liderança mundial nas vendas externas, posto que ocupa desde 1993.

Em 2014 o Brasil embarcou 476 mil toneladas de tabaco, gerando US$ 2,5 bilhões. A lista dos importadores perdeu 13 países. Ao mesmo tempo sete novas nações passaram a receber o produto nacional, totalizando 96 destinos. Mesmo com Bélgica e Holanda reduzindo as compras em cerca de 30%, comparado com o ano anterior, a União Europeia segue como o principal cliente (42% do total), seguida pelo Extremo Oriente (28%). Para a China o fornecimento foi reduzido em 27%. No entanto, a maior queda foi registrada para os Estados Unidos, em 42%.

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, aponta as causas para o resultado negativo. “Em 2014 a competitividade do tabaco brasileiro ficou prejudicado pelo câmbio, que não esteve favorável no primeiro semestre, quando as empresas fecham grande parte dos seus negócios. Além disso, houve aumento de produção em países concorrentes, especialmente os africanos, e do Custo Brasil, que envolve questões burocráticas e de logística”, enfatiza. O executivo lembrou ainda que os custos da mão de obra, dos insumos e da energia também contribuíram para a retração da demanda.

Depois do Brasil, Índia, Zimbábue e Estados Unidos aparecem como os maiores exportadores mundiais de tabaco. O destaque fica para o país africano, que vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, chegando a patamares semelhantes aos do início dos anos 2000, quando era um grande concorrente do Brasil em produto de alta qualidade. “Nossos custos são superiores, principalmente considerando o quesito mão de obra. Mas é importante ressaltar que estamos adiantados no que diz respeito à rastreabilidade e sustentabilidade, com boas práticas de responsabilidade social e preservação ambiental”, avalia Schünke.

O tabaco representou 1,11% das exportações brasileiras, 10,2% das gaúchas e 6,1% em Santa Catarina. “Iniciamos 2015 com a certeza de que o tabaco continuará sendo parte importante da balança comercial nacional, assim como na geração de renda e emprego para centenas de municípios”, conclui o presidente do sindicato.

Assessoria de imprensa do SindiTabaco 

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