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Tabaco tem, sozinho, desempenho superior ao da balança comercial brasileira

Santa Cruz do Sul – O tabaco garante, em termos de receita advinda das exportações, literalmente todo o superávit da balança comercial do Brasil. Foi assim em 2013, e logo num dos períodos mais difíceis para o desempenho do País no comércio exterior. No cômputo entre vendas externas menos importações, a sobra na cadeia do tabaco foi de US$ 3,23 bilhões, enquanto o resultado final do Brasil em seus negócios globais ficou em US$ 2,56 bilhões. Ou seja, o lucro do setor do tabaco foi superior ao lucro do País inteiro. Essa é uma informação muito relevante e decisiva não apenas para o agronegócio, mas para toda a economia nacional, quando o governo aposta na atração de recursos para novos investimentos.

Em anos anteriores, a contribuição do tabaco para colocar a balança no azul igualmente foi expressiva, e isso ao longo de décadas, tempo em que o Brasil se coloca na condição de maior exportador das folhas. É uma das receitas mais importantes do agronegócio quando se trata da arrecadação de divisas no exterior. Este comportamento demonstra o gigantismo do segmento no mercado internacional.

A indústria cigarreira do Brasil adquire do exterior apenas tabacos especiais ou pequenas quantidades para formar os blends (mistura de tipos diferentes) que conferem características únicas e diferenciadas para cada marca de cigarros. Além disso, algumas matérias-primas são testadas em laboratórios para novos produtos ou para substituir parte das atualmente utilizadas em blends, conforme as tendências de produção e mercado. Em 2013, o volume total de tabaco não manufaturado importado foi equivalente a 1,8% do que o País exporta de folhas de Virgínia, Burley e tabacos especiais para charutos e cigarrilhas produzidos no Nordeste. Em dólares, o valor bateu em 12,3% da receita, confirmando o alto valor agregado desses produtos.

Em 2013, enquanto embarcavam 627 mil toneladas de tabaco para o exterior, a US$ 3,27 bilhões, as empresas brasileiras internalizaram 11,4 mil toneladas, e pagaram US$ 42 milhões. O saldo na balança comercial é positivo em 615,59 mil toneladas e US$ 3,23 bilhões, o que representa resultado digno de comemorações.

Cleiton Santos
cleiton@editoragazeta.com.br
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