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Setor espera reação após queda nas exportações de tabaco

Santa Cruz do Sul/RS – O primeiro semestre deste ano registrou queda nas exportações de tabaco. Entre janeiro e o final de julho, o volume embarcado ao exterior caiu 19% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 196.719 toneladas em folhas. Já em divisas, os negócios somaram US$ 851,7 milhões, com baixa de 15% em comparação a 2016.

Na avaliação do presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, a redução foi motivada pelos estoques mais cheios dos compradores nos primeiros meses do ano. “No ano passado havia uma quantidade menor armanezada nos depósitos, então a comparação mostra uma queda, mas historicamente os quatro primeiros meses do ano apresentam reduções. Agora, em julho já houve uma pequena reação”, comentou.

Conforme Schünke, uma pesquisa encomendada em março apontava que as exportações teriam resultados parecidos com a safra passada. “Estamos aguardando os resultados de uma nova pesquisa, para sabermos se essa estimativa se mantém. Se for o caso, o segundo semestre deve trazer a recuperação”, contou. Os dados devem sair ainda nesta segunda-feira, 4.

No primeiro semestre de 2016, a queda na produção de tabaco também gerou redução nas exportações, mas a baixa foi de apenas 2,78% em volume e 9,23% em valores na comparação com o ano anterior. O total exportado entre janeiro e julho totalizou 244,1 mil toneladas, que renderam US$ 1 bilhão. A taxa cambial, segundo Schünke, foi outro fator favorável do ano que passou. “Existia uma expectativa de que fosse melhor neste ano, mas isso acabou não se confirmando e em 2016 a taxa estava mais positiva para as vendas”, afirmou.

De acordo com dados do SindiTabaco, o produto representou 1,15% do total das exportações brasileiras em 2015, com US$ 2,12 bilhões embarcados. No Rio Grande do Sul, sua participação foi de 10% no total das exportações. Os principais mercados brasileiros neste período foram União Europeia – com 41% do total dos embarques –, Extremo Oriente (28%), América do Norte (12%), Leste Europeu (7%), África/Oriente Médio (6%) e América Latina (6%).

Números por estado

Estado | Toneladas | Valor

Rio Grande do Sul | 149.054 | US$ 629,5 milhões

Santa Catarina | 47.221 | US$ 220,4 milhões

Paraná | 444.00 | US$ 1,7 milhão

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