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Novos técnicos em Produção Integrada de Tabaco

Santa Cruz do Sul/RS – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com o apoio do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), formou nesta sexta-feira, dia 3 de junho, a segunda turma de Responsáveis Técnicos (Rts). Os profissionais vão atuar no campo para acompanhar a Produção Integrada do Tabaco (PI Tabaco), utilizando como referência as Normas Técnicas Específicas do programa e tendo como propósito a certificação do produto.

Com um total de 40 horas, o curso realizado em Santa Cruz do Sul, de 30 de maio a 3 de junho, sob a coordenação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a gestão do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), envolveu profissionais responsáveis pelas áreas de campo das empresas associadas ao sindicato. O trabalho dos RTs será o de acompanhar os produtores que aderirem à PI Tabaco, observando se as normas básicas de boas práticas agrícolas estão sendo cumpridas. Elas se subdividem em diferentes áreas temáticas, como capacitação, organização de produtores, recursos naturais e material propagativo, entre outros, e contemplam atividades obrigatórias, recomendadas ou proibidas.

O Sistema de Produção Integrada é um procedimento normatizado de produzir de forma segura, com menor impacto ambiental, maior responsabilidade social e rastreabilidade garantida. A Instrução Normativa (IN 27) que regulamenta a PI do Tabaco foi publicada no Diário Oficial da União em 11 de agosto de 2014. A partir da certificação, torna-se viável comprovar a origem e os métodos empregados na geração dos produtos, por meio de registros formais e auditáveis, sobre princípios de sustentabilidade dos sistemas produtivos e sua relação direta com as demandas social, ambiental e econômica.

A estrutura técnico-operacional de suporte ao sistema é composta por Normas Técnicas Específicas, Grade de Agrotóxicos, Cadernos de Campo e Manual de Boas Práticas Agrícolas, além de Programa Integrado de Pragas e Listas de Verificação de Campo e de Beneficiamento. “A adesão por parte dos produtores e da indústria é voluntária, caracterizando-se como um diferencial competitivo. Ao optar pelo sistema, empresas e produtores terão que cumprir rigorosamente as normas estabelecidas. Se todas as etapas forem cumpridas adequadamente, ao final do processo o tabaco recebe o selo Brasil Certificado, chancelado pelo Inmetro. Já temos empresas com produtores habilitados e, provavelmente, teremos tabaco certificado sendo exportado em 2017”, avalia o presidente do Sinditabaco, Iro Schünke.

Sobre a cadeia produtiva: O Brasil é o segundo maior produtor mundial de tabaco e líder em exportações desde 1993, em função da qualidade e integridade do produto. Em 2015, o produto representou 1,14% do total das exportações brasileiras, exportando para 97 países, com US$ 2,2 bilhões embarcados. O volume total produzido chegou a 692 mil toneladas, sendo que 51% foram produzidos no Rio Grande do Sul, 29% em Santa Catarina e 20% no Paraná, envolvendo 615 mil pessoas no campo e gerando 40 mil empregos diretos nas empresas do setor instaladas na região Sul do País.

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