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Muito mais tabaco na lavoura

A produção de tabaco aumentou na última safra na região, mas o preço médio pago aos produtores teve queda. As estimativas do Diagnóstico Socioeconômico das Propriedades Fumicultoras da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) demonstram que são 15 municípios produtores de tabaco na região da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) na safra 2016/17. Ao total, o número de famílias produtoras chega a 21.703, contra 20.952 na etapa anterior. A área destinada à fumicultura é de 43.778 hectares, com produção de 101.693 toneladas.

Na Associação dos Municípios do Centro Serra (Amcserra), são 12 municípios envolvidos com a atividade, com 12.565 famílias produtoras e 23.801 hectares destinados ao cultivo. Nesta safra, pelas previsões da Afubra, a produção deve chegar a 53.782 toneladas – mais de 10 toneladas a mais do que no ciclo 2015/16. A produção é superior também no Vale do Rio Pardo, onde chega a diferença chega a 26,7 mil toneladas nos últimos dois anos. Na lógica do mercado, o preço pago por quilo do produto diminuiu, com queda média de 10,37% nas duas regiões este ano.

Nos embarques para o mercado externo, o tabaco representou 1,15% do total das exportações brasileiras em 2016. Em todo o Brasil, foram 483 mil toneladas e US$ 2,12 bilhões exportados no ano passado. Os resultados mantêm o País como o maior exportador mundial de tabaco desde 1993, apesar da leve queda nas vendas em comparação ao ano anterior. A diferença entre 2015 e 2016 é de -2,87% em dólares e -6,52% em volume. Confira as tabelas do Diagnóstico do Tabaco nas regiões AMVARP e AMCSERRA no Guia Socioeconômico do Vale do Rio Pardo, encartado no Jornal Gazeta do Sul desta quinta-feira.

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