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Futuro do setor será tema de audiência pública em Brasília

Brasília/DF – A Câmara dos Deputados será sede de audiência pública para tratar da 7ª Conferência das Partes (COP7) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que será realizada em novembro deste ano, na Índia. O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), Iro Schünke, participa do evento promovido pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta terça-feira, dia 14 de junho. Com início previsto para 14h30, no Plenário 6, Anexo II, a audiência terá transmissão via internet e, possivelmente, pela TV Câmara.

Com o tema “Debate sobre a posição do Brasil na COP7 e a situação atual na cadeia produtiva do tabaco”, a audiência é objeto do requerimento nº 220/2016, de autoria do deputado Alceu Moreira. Além dos Sinditabaco, foram convidadas outras entidades da cadeia produtiva para se manifestaram, bem como representantes do governo federal. De acordo com o executivo do Sinditabaco, entre as possíveis pautas durante a COP está a proposta de que a Organização Mundial da Saúde (OMS) passe a normatizar os tratados internacionais relativos ao tabaco e não mais a Organização Mundial do Comércio (OMC).

“O tabaco, assim como outros produtos exportados pelo País, faz parte de acordos internacionais. A OMS quer agora retirar o tabaco desses acordos, o que poderá prejudicar em muito as exportações, especialmente o Brasil que é responsável por 30% das exportações mundiais. Precisamos esclarecer qual será a posição do governo brasileiro sobre este e outros assuntos durante a Conferência para que a cadeia produtiva não seja prejudicada. Queremos mais transparência e equilíbrio nesse sentido”, destaca Schünke.

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de tabaco e líder em exportações desde 1993, em função da qualidade e integridade do produto. Em 2015, o produto representou 1,14% do total das exportações brasileiras, exportando para 97 países, com US$ 2,2 bilhões embarcados. O volume total produzido chegou a 692 mil toneladas, sendo que 51% foram produzidos no Rio Grande do Sul, 29% em Santa Catarina e 20% no Paraná, envolvendo 615 mil pessoas no campo e gerando 40 mil empregos diretos nas empresas do setor instaladas na região Sul do País.

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