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É hora de concluir o plantio da safra

Olá, pessoal! Tudo bem? Por causa do frio que estava previsto para os últimos dias, e que de fato veio, optamos por terminar de fazer a aplicação do adubo na lavoura. Com isso, nesta semana, quando começaria a esquentar, poderíamos retomar e finalizar o plantio. Não havíamos plantado mais por conta da previsão de frio excessivo, em geral acompanhado de vento minuano. Enquanto não continuamos, fizemos o replante na área anteriormente plantada, de 15 mil pés, repondo alguma muda que não vingou. O replantio já é mais diferenciado, a pessoa vai de muda em muda, confere se alguma falta, leva mudinhas na mão, cava na terra, ajeita a nova mudinha com calma. Nesse tabaco também fizemos a primeira adubação de cobertura, com salitre. Dentro de mais alguns dias, ele vai receber a segunda dose.

Lagartas e lesmas deram sinal de vida
Já tivemos na lavoura problemas com a lagarta rosca, que, debaixo da terra, se achega ao pé de tabaco e devora o caule. A lagarta até morre, porque as mudas vêm tratadas do canteiro, mas enquanto o defensivo não age, ela já devorou o caule. Por isso, temos de replantar principalmente mudas que foram devoradas pela lagarta. Nos dias nublados, também a lesma causa prejuízo. Por vezes há três ou quatro numa planta, devorando a folha inteira, na calma, na lerdeza, mas devorando dia e noite, até as folhas sumirem. Não é nada fácil esse mundo da agricultura.

Frio causou mais estragos nas lavouras
Esses últimos dias de frio trouxeram consigo de novo a geada, que foi forte em várias regiões de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A foto acima foi enviada por um produtor que havia plantado tabaco há duas ou três semanas. Como se pode ver, a planta literalmente ferveu, que é como se diz quando ela queima completamente por causa do frio, da geada. Ela escurece, e isso retarda todo o seu desenvolvimento.

Desde já, nossa homenagem para os pais
E uma vez que o próximo domingo é o Dia dos Pais, deixo um forte abraço para todos os pais, em especial aos que são agricultores. E aproveito para homenagear meu pai, Aloísio Pedro Weber, que está comigo na foto acima. Vivemos, juntos, épocas diferentes na agricultura. Se no tempo do meu avô uma família plantava 20 a 25 mil pés de tabaco, no tempo do meu pai, com a modernidade começando a aparecer, plantava-se 40 mil a 50 mil pés. Mas ainda se usava o bastão para abrir a cova e fixar a muda na terra. Já eu, na terceira geração da família, consigo plantar, como no ano passado, 70 mil pés, e se faz tudo tranquilamente. Neste ano optamos por reduzir para 55 mil pés. No tempo do meu avô era tudo manual; no tempo do meu pai surgiram os primeiros defensivos e maquinários. Hoje está tudo mecanizado. Aumenta o custo? Claro. Por isso, temos de produzir mais para manter a propriedade em funcionamento.

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