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De volta ao Estado, e em direção ao Sul

Por: Giovane Luiz Weber, produtor de tabaco, e Alan Toigo, suporte em audiovisual

Olá, pessoal! Tudo bem? Eis que hoje chegamos ao último dia de nossa expedição Os Caminhos do Tabaco 2020, no qual faremos o percurso em direção à região Sul do Rio Grande do Sul, onde ficam os maiores municípios produtores desse produto no Estado e, por conseguinte, também no Brasil. Em Canguçu, vamos visitar nesta manhã a propriedade de Ariel Bohm, que aposta no tabaco, como todas as demais contempladas no roteiro, mas investe também em fruticultura. Com essa atividade, ele encaminha a diversificação de renda. Diferente de tudo o que verificamos ao longo da semana, em áreas nas quais o tabaco já foi todo colhido na safra 2019/20, chegamos agora ao Sul gaúcho, na qual encontra-se lavouras em plena época de colheita. Vale lembrar que essa região também registra perdas consideráveis em virtude da seca que afetou o Estado, e, aliás, ainda o está afetando.

Orgulho por sua junta de bois
Em nossa expedição por todo o Sul do Brasil, ontem ingressamos de volta ao Rio Grande do Sul e fizemos a parada no município de Putinga, na parte alta do Vale do Rio Taquari, a 150 quilômetros de Santa Cruz do Sul. Ali visitamos a família Salva, tendo sido recepcionados por Silvio José Salva e sua esposa Sidiane, bem como por seus pais Silvério e Marisa e pelo irmão Miguel, além dos filhos pequenos de Silvio. Dentre todas as atividades desenvolvidas na propriedade, e em meio ao maquinário e às tecnologias adotadas, ele demonstra muito orgulho por sua junta de bois zebu, Gaúcho e Campeiro, com os quais se deixou fotografar (abaixo).

A valorização do meio ambiente
A propriedade começou a ser estruturada e explorada pelo avô de Silvio e também por seu pai, e hoje ele, juntamente com seu irmão Miguel, segue esse exemplo e essa mesma filosofia de trabalho e de cuidados em família. As terras dos Salva têm como característica a presença de muita mata nativa, e nela uma árvore se destaca: é um angico que, pelas informações de que dispõem, teria no mínimo 150 anos. É uma senhora árvore, que ele fez questão de nos mostrar, com evidente orgulho. Em décadas passadas, era comum que madeireiras explorassem essa madeira de lei para construções ou fabricação de rodas de carroça, entre outros produtos, mas seu avô e seu pai buscaram preservar esse mais do que centenário angico, e ele fará o mesmo para as gerações futuras. Ou seja, seus filhos hoje já sabem que herdarão esse patrimônio ambiental e estão sendo devidamente educados para também dar valor a ele.

A semana de viagens por todo o Sul do Brasil até aqui foi muito cansativa, com deslocamentos por longas distâncias. Porém, o que nos deixa gratificados é a receptividade e o jeito como os produtores nos receberam e abriram as suas propriedades para nos mostrá-las. Isso reforça a satisfação e a importância do nosso trabalho em meio a uma cultura que merece todo o respeito e máxima atenção.

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