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Ações buscam contra-atacar propostas restritivas ao tabaco

Curitiba/PR – Uma das grandes preocupações da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco), que renovou sua diretoria na semana passada, é a de enfrentar os projetos antitabagistas que tramitam em grande número no Congresso Nacional. Consta que em torno de 140 propostas desta natureza estejam em tramitação e o propósito da entidade é de reforçar as ações para barrar iniciativas que, além de buscar a redução do consumo, podem atingir o cultivo do tabaco, a economia dos produtores e dos municípios, declarou Marcelo Distéfano, prefeito de São do Triunfo (PR), que assumiu a direção.

O desafio da organização é obter articulação política que mostre o devido conhecimento da realidade do setor e sua importância socioeconômica, por muitos desconhecida, e desta forma evitar que sejam causados prejuízos à essa atividade legal, tradicional e que sustenta milhões de pessoas no País. Para tanto, Distéfano quer integrar ainda mais municípios e parlamentares na mobilização em defesa do importante segmento da economia nacional.

EMBALAGEM PADRÃO

Entre os projetos que ora geram preocupação está o de autoria do deputado Darcísio Perondi (PMDB/RS), que estabelece a padronização das carteiras de cigarros. A proposta prevê o mesmo tamanho, forma, modo de abertura, cor e fonte, além de ampliar para a totalidade de um dos lados e 67% do outro o uso de fotos que alertam para malefícios do consumo. Após as recentes restrições da Lei Antifumo, que passou a vigorar em dezembro último, esta é outra iniciativa que, embora ainda na fase de análise de comissões, deixa o setor em alerta, pelos potenciais efeitos na cadeia produtiva, como maior contrabando e sonegação.

O entendimento é manifestado por Benício Werner, presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), que ainda questiona se os que apresentam tais iniciativas têm condições de devolver a renda que produtor obtém com a atividade. “Quando é contra o tabaco, tudo é exagerado e fora de qualquer parâmetro”, reclama Romeu Schneider, diretor da Afubra e presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, em relação a mais esta proposta, que interfere no direito de produção e consumo de um produto legalizado e de grande relevância econômica e social.

Com informações do jornal Gazeta do Sul
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