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Tabaco é setor mais exposto à carga tributária no País

Santa Cruz do Sul/RS – O estudo “Perfil da Competitividade Brasileira”, feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), revela que o tabaco é o setor mais exposto à carga tributária no País. O fato contribui para o aumento significativo do consumo de cigarros contrabandeados, que já corresponde a 31% do mercado nacional, afirma Iro Schünke, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).

Os tributos na cadeia produtiva equivalem a uma carga na ordem de 65% do valor do produto final, dependendo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em vigor. No Paraguai, de onde procede a maior parte do produto contrabandeado, os impostos dos cigarros não chegam a 13%. A pesquisa da FGV, que envolveu o IPI e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 56 segmentos brasileiros, o tabaco apresenta o indicador mais alto (0,73, entre 0 e 1,2). A maioria dos setores fica abaixo de 0,34.

Conforme revelou o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), em reunião no SindiTabaco, em Santa Cruz do Sul, com técnicos tributários gaúchos, no mês de maio de 2015, o mercado ilegal movimenta cerca de R$ 6 bilhões por ano no Brasil, que, por isso, deixa de arrecadar R$ 4,5 bilhões para os cofres públicos e de criar 35 mil postos de trabalho na economia formal. “Isso afeta não apenas a indústria, mas a cadeia produtiva como um todo, que perde empregos, renda e divisas”, salienta o dirigente da instituição.

Com informações da Assessoria de Comunicação do SindiTabaco
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